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O Social – Aceitação plena

A quarta barreira reside no social.

O Social – Aceitação plena

Para que a nossa caminhada esteja completa, para que a nossa viajem tenha sucesso falta ultrapassar uma ultima barreira, a Barreira do Social

O ser humano é por tradição um ser social, vivendo em sociedade, em família, em parceria.

Passadas as etapas anteriores onde se aceitou o Eu, o Corpo, o estar Nu em Natureza, com a Natureza ao Natural, é tempo para o passo seguinte, é tempo de superar a ultima barreira:

A socialização ao Natural.

Depois das três barreiras anteriores, parece fácil, se eu já me aceitei, se eu já me despi e aceitei o meu corpo, se eu já aceitei e já consegui comungar ao natural com a natureza, com o universo e já consigo estar em espaços onde estão presentes outros seres ao natural, então confraternizar, partilhar e socializar com eles será um passo naturalmente fácil.

É natural que seja o passo seguinte porque como foi dito para o ser humano faz parte da sua genética estar em grupo, em sociedade, em família, com amigos , com conhecidos ou mesmo com estranhos acabados de conhecer, que connosco partilham os mesmo ideais.

Mas esta ultima barreira que parece tão fácil e acessível, levanta ainda mais barreiras, mais medos, muitas ideias, pensamentos e indecisões.

Um mar de perguntas surge à nossa frente:

Como se vai comportar o meu corpo?
Como se vai comportar o meu olhar?
Como é que eu me devo comportar?
O que devo ou posso dizer ou fazer?
Como devo estar?
Como deve cumprimentar?
Etc.

Até aqui fui caminhado sozinho, ou eventualmente acompanhado, dentro do meu espaço, do meu  mundo, foi realizando a minha caminhada interior, individual, controlei os acontecimentos, a velocidade, o momento, o espaço e o tempo.

Cresci ao meu ritmo ao meu jeito.

Agora será diferente, a interacção com os outros é dinâmica, o controlo não é exclusivamente meu, mas sim de todos os presentes.

Foi para este momento que caminhei, que me preparei, é este o momento que quero viver e vivenciar, no limite tenho o poder de recuar, de voltar à etapa anterior, de me proteger.

Tenho o meu “botão de pânico” que me permite sair, fugir, recuar, voltar á minha zona de conforto onde tudo conheço e tudo controlo.

Mas… ao retroceder, ao recolher à minha zona de conforto, não ultrapassei a ultima barreira, aquela que estava já ali, aquela que era o meu objectivo e para a qual tanto trabalhei, procurei antes refugiu no meu Eu individual.

Não… não é este o meu caminho, não é este o meu desejo nem a minha vontade, respiro fundo, ou em frente, enfrento a barreira e sei que vou conseguir.

Já agora, onde e como o vou fazer, qual o espaço ideal, o lugar certo e adequado?

Parece que as duvidas não têm fim, surjam umas atrás das outras, tantas perguntas, tantas incertezas, tantas respostas.

Qual o melhor local? na praia? No campo? Num parque naturista?

E com quem? Em família? Com amigos? Numa actividade associativa? Indoor? Outdoor?

Com tantas perguntas, com tantas respostas, no meio de tantas possibilidades e incertezas, estamos perante a barreira que aparente ser a mais a mais complexa e a mais complicada.

Paro para respirar e afinal… o melhor local é único para cada um de nós, é o local, o tempo e as pessoas onde e com quem em me sinto mais confortável para com elas e com a sua ajuda e apoio, e no limite comigo mesmo, onde Eu escolho dar o passo, no momento em que Eu escolho dar o passo.

No meu momento, no meu tempo e no local por mim escolhido Eu ultrapasso a barreira de me socializar, Eu trono-me um Naturista na sua plenitude e apenas e tão só tenho de ser eu próprio, eu mesmo, assim tão simples e tão fácil.

Apenas tenho de respeitar o próximo, a filosofia naturista, ter os comportamentos adequados e socialmente aceites no meio Naturista.

Tudo se resume ao Eu estar confortável comigo mesmo, com os outros, agindo naturalmente até atingir o pleno, até me esquecer que estou nu, despido, sem roupas.

Naquele momento a minha “roupa” é o meu corpo, naquele momento não me sinto despido, nu, mas sim “vestido” com o meu Eu, com o meu Corpo, eu e todos os outros que me rodeiam vestimos o mesmo traje, a mesma moda e o mesmo estar.

Todos os presentes com a sua “roupa” única e só sua, mas todos em socialização ao natural, confortáveis consigo próprios, plenos com todos os que os rodeiam, saboreando os elementos da natureza e o interior de cada um de nós.

Chegado aqui estamos prontos, preparados para viver o naturismo em plenitude, o difícil agora passa a ser o não viver em naturismo, o usar roupa, etc.

Cheguei,
        Ultrapassei as barreiras,
               Vivo plenamente bem comigo mesmo.

Autor:Paulo Garcia

Link para todas as Barreiras:

Barreiras 1

Barreiras 2

Barreiras 3

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Protocolo Jardim do Eden
Protocolo Thalassa Caparica
Protocolo em Vera
Protocolo Vila Pura
Protocolo Gaia Portus
Protocolo Yas Empire
Barril Beach Cafe
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VieiraRelax
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